Quem entende a escrava?
Quem pode desvendá-la
Ao vê-la vergar-se, cabeça baixa
Sentar aos pés e fazer graça,
como animal...
A submissa na coleira
Quem consegue compreendê-la?
Nua, a espera, sem saber
Se é dia dela dar prazer
A mulher que morre um pouco
Pra renascer, ajoelhada
E ser por outras mãos moldada
E ser ferida... E ser curada
Que aura doce, que voz sutil
Que prazer em ser servil
Até em sua revolta.
No desafio que proporciona
A escrava sempre sonha
Em agradá-lo... Quem entende o requinte
Das roupas belas e sensuais
Palavras ternas e sem iguais
Esse mistério dos passos leves
Do riso amenizado
Da dor que é celebrada
E do sexo sempre molhado?
Que homem sábio e honrado
Poderia mergulhar nas águas
Do inconsciente da mulher entregue?
Seria como entender o sagrado,
Familiarizar-se com a essência
Seria crime! Seria errado
E seria falso. Ninguém encontra impunemente
A cura. E pra que cura?
A razão... Mas não é só uma!
A conseqüência já é tão pura
E fascinante... Fiquemos nela
Certas coisas não se entendem
Certos beijos não se medem!
Se nem eu mesma entendo a escrava que há em de mim...
Capaz de sonhos grandiosos
De entregas irreparáveis
Do silêncio absoluto
E do grito mais intenso!
tavi de ÁSGARÐ
Quem pode desvendá-la
Ao vê-la vergar-se, cabeça baixa
Sentar aos pés e fazer graça,
como animal...
A submissa na coleira
Quem consegue compreendê-la?
Nua, a espera, sem saber
Se é dia dela dar prazer
A mulher que morre um pouco
Pra renascer, ajoelhada
E ser por outras mãos moldada
E ser ferida... E ser curada
Que aura doce, que voz sutil
Que prazer em ser servil
Até em sua revolta.
No desafio que proporciona
A escrava sempre sonha
Em agradá-lo... Quem entende o requinte
Das roupas belas e sensuais
Palavras ternas e sem iguais
Esse mistério dos passos leves
Do riso amenizado
Da dor que é celebrada
E do sexo sempre molhado?
Que homem sábio e honrado
Poderia mergulhar nas águas
Do inconsciente da mulher entregue?
Seria como entender o sagrado,
Familiarizar-se com a essência
Seria crime! Seria errado
E seria falso. Ninguém encontra impunemente
A cura. E pra que cura?
A razão... Mas não é só uma!
A conseqüência já é tão pura
E fascinante... Fiquemos nela
Certas coisas não se entendem
Certos beijos não se medem!
Se nem eu mesma entendo a escrava que há em de mim...
Capaz de sonhos grandiosos
De entregas irreparáveis
Do silêncio absoluto
E do grito mais intenso!
tavi de ÁSGARÐ