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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Quebra-cabeça



Quebra-cabeça

Nada com pressa é muito bom
Devagar como montar peça a peça
Um grande quebra-cabeça humano
Aos meus pés você sem pano
Coleira e salto alto, rosto no chão
Cadelinha vem de 4 e aqui no lugar
Onde pode nas minhas pernas
Se recostar, deixa eu, afago nos cabelos
Oferecer carinho aos teus apelos
Olho no olho teus desejos
Deixa-me descansar e depois
Vou te verificar cada pedaço de carne
Cada parte do teu corpo, que perfume
Que batom e como esta teus olhos
Pois tem que ter muito esmero
No trato desse corpo em desespero
Se você se cuida e ama vai respeitar
Vai saber me amar e atender
Nada de absurdo, só ensinamentos
Controle e tudo que diz respeito
Ao meu voraz sentimento que por ti
Sei que vai evoluir, não diga nada
Ouça e fique na posição explicita
Quero ver tua anca aberta
Sinta ao toque de seda na pela
Arrepios e excitação, não gozo
Guarda cada gota para o seu Dono
Quanto assim for buscar
Vai se desmanchar

LUCIUSΔΩ
24 de Agosto 2010

Para Sub Stacey


http://www.youtube.com/watch?v=M8avDsPmTzw

sábado, 21 de agosto de 2010

Trevas


Trevas
Eu tive um sonho que não era em todo um sonho
O sol esplêndido extinguira-se, e as estrelas
Vagueavam escuras pelo espaço eterno,
Sem raios nem roteiro, e a enregelada terra
Girava cega e negrejante no ar sem lua;
Veio e foi-se a manhã - Veio e não trouxe o dia;
E os homens esqueceram as paixões, no horror
Dessa desolação; e os corações esfriaram
Numa prece egoísta que implorava luz:
E eles viviam ao redor do fogo; e os tronos,
Os palácios dos reis coroados, as cabanas,
As moradas, enfim, do gênero que fosse,
Em chamas davam luz; As cidades consumiam-se
E os homens juntavam-se junto às casas ígneas
Para ainda uma vez olhar o rosto um do outro;
Felizes enquanto residiam bem à vista
Dos vulcões e de sua tocha montanhosa;
Expectativa apavorada era a do mundo;
Queimavam-se as florestas - mas de hora em hora
Tombavam, desfaziam-se - e, estralando, os troncos
Findavam num estrondo - e tudo era negror.
À luz desesperante a fronte dos humanos
Tinha um aspecto não terreno, se espasmódicos
Neles batiam os clarões; alguns, por terra,
Escondiam chorando os olhos; apoiavam
Outros o queixo às mãos fechadas, e sorriam;
Muitos corriam para cá e para lá,
Alimentando a pira, e a vista levantavam
Com doida inquietação para o trevoso céu,
A mortalha de um mundo extinto; e então de novo
Com maldições olhavam para a poeira, e uivavam,
Rangendo os dentes; e aves bravas davam gritos
E cheias de terror voejavam junto ao solo,
Batendo asas inúteis; as mais rudes feras
Chagavam mansas e a tremer; rojavam víboras,
E entrelaçavam-se por entre a multidão,
Silvando, mas sem presas - e eram devoradas.
E fartava-se a Guerra que cessara um tempo,
E qualquer refeição comprava-se com sangue;
E cada um sentava-se isolado e torvo,
Empanturrando-se no escuro; o amor findara;
A terra era uma idéia só - e era a de morte
Imediata e inglória; e se cevava o mal
Da fome em todas as entranhas; e morriam
Os homens, insepultos sua carne e ossos;
Os magros pelos magros eram devorados,
Os cães salteavam seus donos, exceto um,
Que se mantinha fiel a um corpo, e conservava
Em guarda as bestas e aves e famintos homens,
Até a fome os levar, ou os que caíam mortos
Atraírem seus dentes; ele não comia,
Mas com um gemido comovente e longo, e um grito
Rápido e desolado, e relambendo a mão
Que já não o agradava em paga - ele morreu.
Finou-se a multidão de fome, aos poucos; dois,
Dois inimigos que vieram a encontrar-se
Junto às brasas agonizantes de um altar
Onde se haviam empilhado coisas santas
Para um uso profano; eles a resolveram
E trêmulos rasparam, com as mãos esqueléticas,
As débeis cinzas, e com um débil assoprar
E para viver um nada, ergueram uma chama
Que não passava de arremedo; então alçaram
Os olhos quando ela se fez mais viva, e espiaram
O rosto um do outro - ao ver gritaram e morreram
- Morreram de sua própria e mútua hediondez,
- Sem um reconhecer o outro em cuja fronte
Grafara o nome "Diabo". O mundo se esvaziara,
O populoso e forte era uma informe massa,
Sem estações nem árvore, erva, homem, vida,
Massa informe de morte - um caos de argila dura.
Pararam lagos, rios, oceanos: nada
Mexia em suas profundezas silenciosas;
Sem marujos, no mar as naus apodreciam,
Caindo os mastros aos pedaços; e, ao caírem,
Dormiam nos abismos sem fazer mareta,
mortas as ondas, e as marés na sepultura,
Que já findara sua lua senhoril.
Os ventos feneceram no ar inerte, e as nuvens
Tiveram fim; a escuridão não precisava
De seu auxílio - as trevas eram o Universo.
  
Lord Byron
(Tradução de Castro Alves)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cadelinha Stacey



Cadelinha Stacey

Não pode haver fronteiras
Somente uma divisão eqüidistante
Essa cadelinha do signo de touro
Ciumenta e linda, esta saindo
Deixando o que se chama
Mundo ou Vida de Baunilha
Para uma germinação
Quase de obra-prima
Pois além do degrau adquirido
O diploma que revela a vencedora
Esta caminhando ao encontro
Da Submissão e do amor de entrega
E sempre com a cultura ladeada
Com o sempre esmero de bem educada
Sobressai a muitas cadelas atrevidas
Ela se mostra cometida e contida
Essa florzinha linda ainda brota
E a dor vai fazê-la bela e forte
Germina querida cadelinha
Devagar esta chegando tua hora
De mostrar que veio para enfeitar
Um altar de um Dom que vai amar

LUCUISΔΩ
19 de Agosto de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Esperava



Esperava

Tudo tem inicio na essência
Querer e ter sempre consenso
Buscar e admitir que o sentir
Que dentro de ti a sub existi
Aquela semente querendo sair
Brotar e germinar falta o pedir
Aqui na escuridão, pede a mão
Do Senhor, que assustada, veio
Proteger, vai adestrar e ensinar
Venha para o meu colo nascer
Venha e nua não só da roupa
Do passado e dos teus medos
Agora tem a proteção e carinho
Obedeça ao meu ensino e desejo
Deixa a mulher fraca longe
Aqui vai ser forte e altiva
Se tornar Submissa sem pudor
Um ser que não deixa ninguém
Ofender e nem tem receio de ser
Cadela e submissa, pois o amor
Em ti vai florescer de um jeito
Que nunca imaginou ou sentiu
E eu estarei aqui para com prazer
Assistir o desabrochar lindo
Dessa semente do germinar ao
Frutificar

LUCIUS ∆Ω
05 de Agosto 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

AS SUBMISSAS II



Por mais perdida ou sem perspectiva, tenha dentro de ti que você necessita e tem que manter o controle da ansiedade, saiba valorizar sua entrega e não abandone o bom senso. Tenha claro que tipo de relação espera viver e a que tipo de Dominador quer se entregar. Procure se informar das diferentes práticas existentes. Chegue a suas próprias conclusões. Escolha com calma, não aceite qualquer coisa. Converse, descubra o que pensa seu futuro Dono, seus gostos e expectativas. A beleza de uma submissa está na sua capacidade de entrega e de servir. Valorize isso.
Lembre-se que a submissão é consensual e, sendo assim, a submissa tem direitos:
• de ser tratada com respeito - A palavra submissa descreve sua natureza e em nenhum momento a diminui como ser humano;
• de sentir orgulho de sua escolha - A submissão não precisa ter vergonha ou sentimentos ruins;
• de sentir-se segura - A submissão não pode fazê-la sentir medo e insegurança;
• que o lado Dominador respeite os seus sentimentos - Eles são seus e não importam a mais ninguém;
• de expressar seus sentimentos negativos - A submissão não a torna um objeto. Seus interesses são reais e você tem o direito de expressar-se;
• de ter saúde - Isso envolve corpo, mente e sentimentos.


By Sir Lucyus Ghostwish:

Com o respeito devido, transcrevi, esse texto, pois temos que estar atento e sempre esclarecer o máximo o que é ser Submissa.

domingo, 1 de agosto de 2010

Sememte



Sememte

Vem  para minha mão
Semente que caída no chão
Não tem amparo ou orientação
Aqui vou  levá-la a escuridão
Com todo poder, vai apreender
Mostrar-te  vou como germinar
Vai ter que muito escutar
Atenção é o que vai ter
Mas nada de tentar nascer
Antes de pronta e estruturada
Lógico no momento certo
Quero teus lábios sorrindo
Beijos quando quiser vou ter
Mas você vai crescer forte
Aos poucos você vai sentir
Que te uso de todos  os lados
Que abuso e não vou parar
Mas teu prazer mesmo de longe
Vai te escorrer, tesão e satisfação
Ao meu bel prazer
Vem semente largada
Cadela mal educada e estragada
Vou curar tuas antigas feridas
Pois as minhas vai te marcar a vida
Se bem ensinada, vai sentir-se
A melhor e mais feliz escrava
Se entrega e cai aos meus pés
Fique ai até ser chamada
Não tenha duvidas se deixe
Por minha mão ser adestrada
E não esqueça da coleira
Aquela que usa na minha presença
Aquela que é o símbolo da cadela
Aprendiz que se orgulha do Senhor
Que acolheu, protege e  tu pertence
Vem semente vou torná-la a mais bela
Altiva e orgulhosa cadela

LUCIUS ∆Ω
01 de Agosto 2010